Trabalho urgente

Tô passando só pra dizer estou louca pra participar das brincadeiras que diversas amigas me indicaram. Eu vou, pode ter certeza. Mas até o final de semana, tô correndo feito louca, por conta de um trabalho enooooorme e urgente, que tenho de entregar na segunda-feira - e não vai ser fácil! Então, até lá, me perdoem.
Enquanto eu tô aqui quase louca, as crianças tão derrubando a
casa! Quando digo "crianças", não me refiro apenas ao Figo e ao Café, que são pequenos. Inclua nessa lista a Lilás, que é uma molequinha, capaz de brincar e fazer arte o dia todo, e o Kim, que pega fogo junto com a criançada.
Minha casa hoje, depois de três dias de
chuvas, está um horror, mas vou ter de deixar o "trabalho sujo" para minha auxiliar do lar que vem amanhã, por absoluta falta de tempo. É patinha sobre patinha em mais da metade da casa. Sabe aqueles carimbinhos de quem pisou na aguinha barrenta da chuva?
A criançada aqui adora brincar de pega-pega. A diversão começa na sala, vai pra cozinha, sai pro quintal e do quintal entra na sala de novo, fazendo a volta na cada, principalmente depois que chove. Acho que tão fazendo a “dança da chuva ninja” pra cair outra chuvinha e eles se lambuzarem um pouco mais.
H
oje pela manhã, o quintal ainda estava molhado de chuva e, de repente, vejo a branquinha Lilás com uma mancha cinza-chumbo-amarronzada, pegando uma lateral inteira do corpinho da princesa: a bonequinha tinha rolado no chão molhado, bem no local em que os meninos-maluquinhos tinham brincado de tirar a terra do vaso. Outra coisa que estão adorando é tirar as pedras brancas que enfeitam os vasos pra fingir de bolinha.
A brincadira mais criativa e que eles mais gostam, no entanto, é mesmo a "competição de arremesso de almofada". Ganha quem conseguir jogar m
ais vezes a almofada dentro da bandeja sanitária, depois de arrastar pela casa. :o)
Daí, quando volta a chuvinha, a turminha vai se aninhar no sofá. E eu aqui, trabalhando....






EXTRA! EXTRA!

Vocês não vão acreditar!!! Imaginem o que seria uma adoção dos sonhos pra mim, que estava com uma mamãe de lar temporário... imaginaram? Quem disse que eu consegui doar a mamãe e o filho que sobrou, acertou só a metade. Foi muuuuuuuito melhor: consegui reunir a família de novo (Lilás, Café e FIGO) e vão todos para um único lar, juntos. Tô super-ultra-megafeliz!!! :))
A história é incrível: o adotante do Figo passou em casa hoje e disse que o pequenino estava muito mal: não comeu, não bebeu, chamava pela mãe o tempo todo e ainda tremia feito gelatina quando alguém o pegava no colo. Reações típicas de filhotes que são separados das mamães e dos irmãozinhos, mas não tem jeito. Ninguém vai querer adotar uma ninhada inteira para evitar que isso aconteça. Às vezes, a gente consegue doar de duplinha, mas é difícil. Por isso, o Figo, que se mostrou mais corajoso, foi embora.
Hoje, chega um formulário de adoção no AUG para a Lilás e o Café. A futura adotante vai precisar de duas semanas de prazo para terminar a reforma do apartamento e queria, até lá, conhecer de perto a mamãe e o filhinho. Liguei pra combinar e ouço: "E o Figo? Eu táva paquerando a família toda e só não tinha pedido antes porque esperava pela reforma. Quando vi que o Figo foi adotado, corri mandar o formulário. Não tem jeito de juntar a família de novo?"
Claro que seria complicado, mas como o adotante disse que estava muito complicada a reação do Figo, liguei pra ele e contei a proposta da adotante da Lilás e do Café. Ele e a esposa gostaram muito do Figo, mas chegaram à conclusão de que, para ele, o melhor seria ficar com a mamãe e o irmãozinho! Fui buscar o menino, que não se continha de felicidade quando encontrou a mamãe - uma cena emocionante!
Agora, estou com a missão de encontrar outro filhotinho para a ex-família do Figo!! Melhor de tudo: ao invés de três (mamãe e filhotes), essa história vai render QUATRO adoções.
Alguém me chamou de "pé quente" nos comentários do post? Pé quente é pouco! Tá fervendo, pelando!!! IUPIIIII!!!!! EUBAAAAAAA!!!!!!!
Feliz, feliz, feliz!

A família reunida:





Aconteceu, de novo...

Tive de postar duas vezes em um mesmo dia (ou seja, você precisa ler o post abaixo também...hehehe), mas eu fui obrigada. Já havia escrito o texto sobre a Ariel, mas hoje (domingo) passei por outro baque. No finalzinho da tarde, um adotante do AUG bateu em minha porta para buscar um dos filhotinhos que estava em casa: o Figo, um petibanco fofo, fofo, fofo de tudo.
Ele e o Café (seu irmão pretinho) chegaram com a belíssima mamãe Lilás há pouco mais de dois meses, completamente assustados. Faziam fuus até para a sombra. Aos poucos, aprenderam a confiar em mim, acostumaram com os outros gatos e, infelizmente, foram para o site do AUG. É difícil... a gente quer adotar todo mundo...
A
té que, nesse final de semana, surgiu um bom adotante, que levou o pequenino embora, morrendo de medo. Ele nunca ficou sequer uma hora longe da mamãe e terá, embora seja um pouco mais independente, de aprender a viver sem ela e sem o irmão de uma hora para outra. É triste, mas quem iria adotar uma família inteira de uma vez?
Me partiu o coração ver o Figuinho encolhidinho no transportador. E olha eu, de novo, com lágrimas nos olhos enquanto ele ia embora... duas vezes em uma semana... assim eu não resistoooooooooo!!!!!!!!
A Susan (uma das fundadoras do AUG-Adote um Gatinho) me disse que tenho de considerar uma 'missão cumprida'. Para isso, preciso lembrar onde ele estava quando fui resgatar (em uma casa abandonada, ameaçado de envenenamento por uma vizinha e alvo de pedradas dos moleques, que chegaram a matar um irmãozinho) e pensar que agora ele terá carinho e família enquanto viver. Então, vai com Deus, meu pequeno, e seja muito feliz! :(

Coração de mãe não se engana...

É... coração de mãe não se engana mesmo. Eu postei uma mensagem há 10 dias, com o título de "coração apertado", falando sobre a como eu iria me sentir quando meus temporários fossem embora. E vocês não acreditam quem foi a primeira temporária a partir: a ARIEL, meu "zoião verde". :(
Já tinha programado que, no começo do ano, iria assumir a Ariel de vez.
E se realmente ela tivesse de partir, o verdeiro "dono" teria de aparecer logo, porque não dava mais para esperar. Resultado: chegou um formulário para adoção na virada do ano.
Pedi para fazer o contato e ir na casa para a vistoria - claro - e já me preparava para indicar outra gatinha, mas as coincidências foram tantas, tantas, que me fizeram parar pra pensar se esse não era o destino dela, se eu não estaria impedindo a pequena de ir viver a sua vida e ser feliz e se não estaria fechando a porta para outros gatinhos que venham a precisar de um lar temporário.
Essas dúvidas surgiram depois de me certificar que a pessoa interessada preenchia todas as minhas exigências - e não eram poucas.
Para sair da minha casa, ela teria de conseguir um lugar que pudesse oferecer, pelo menos, o que ela tinha aqui e acho que ela conseguiu. Dentre as minhas exigências (rs), o adotante deveria:

1) morar em um apartamento, porque a Ariel é do tipo fujona (o que era uma preocupação constante para mim, que moro em casa térrea) – e a Nathalia, que solicitou a adoçao da minha pequena, mora;

2) morar em um lugar espaçoso – a apê é bem espaçoso e todinho à prova de fugas ou acidentes;

3) não tivesse crianças e fosse tranqüilo – a adotante mora só com a mãe e não tem crianças (como na minha casa);

4) ter poucos gatos – ela tem dois amores, bem bonzinhos;

5) querer um gato com as características dela (carinhosa, mas que gosta de ficar em seu canto) – era exatamente o que a garota esperava da Ariel.

Parece incrível, mas quando perguntei como ela imaginava a Ariel, ela me descreveu o gênio da minha pequena, exatamente como ela é. Perguntei como ela havia percebido isso e ela explicou que acreditava que a Ariel era igual ao outro gato dela, o Féliz. E que tinha notado pelo olhar na foto.
Não bastasse, eu queria trocar o nome da Ariel por Lili quando a adotasse, embora ela atenda por Ariel. Mencionei isso no post "O amor não é temporário". E sabem qual o apelido que a garota já havia escolhido para ela, além do nome Ariel? LILI!
Fiquei de queixo caído.
Para fechar a fatura, ela me contou que levou seis meses para convencer a mãe a adotar outro gatinho e que paquerava a Ariel desde julho de 2008, exatamente a época que a minha pequena ficou em condições de ser adotada! Achei muita sintonia.
Bem, depois de tudo isso res
olvi, mesmo com o coração partido, liberar a minha princesinha para ser feliz em outro lar. Alguém tem dúvidas de que saí da casa da Nahalia chorando? Que me debulhei no caminho de volta? E que deixei bem claro que, se ocorrer algum problema, eu iria buscar a minha pequena na mesma hora?
Eu sou uma chata, eu sei, eu sei, mas já estava acostumada com ela em casa. Nessa primeira semana, liguei todos os dias para saber como estão as coisas e tudo está correndo dentro do esperado para a adaptação. A Nathalia e a mãe estão encantadas com a Ariel, dizem que ela é muito mais bonita do que esperavam e mais carinhosa. Então, mesmo com o coração partido, acho que era isso que eu precisava mesmo fazer...
Essa é uma foto da minha "pequena sereia" pouco antes de ir para seu novo lar:

Selinho

UEBA!!! UEBA!!! Ganhei meu primeiro "selinho" das amigas Silvia, do GatoFru (minha doce amiga secreta no Natal) e da Tania, que tem os blog Marienl Laden e Patinhas Vituais - vale uma visitinha nesses blogs! Segundo elas, o selo é uma "(...)homenagem com a qual se reconhecem os valores criativos, éticos, culturais e preciosos de cada blog" e veio de um país de língua espanhola. Que emoção! BRIGADUUUUUUUUUUUUU!!!!!!!!

Coração apertado

Agora, sim, minha vida de gateira tá completa. Minha casa é pequena e além dos meus três filhotes e uma temporária que está comigo há meses, peguei uma mamãe com dois filhotes pra cuidar até que sejam adotados. Há dois meses estou contornando as coisas: mamãe e bebês de um lado (inicialmente apenas no banheiro e, nas últimas semanas, no banheiro e cozinha) e o restante da família no outro (sala, quarto e quintal). Agora, decidi soltar um pouquinho a mamãe e os filhotes (já desmamados, castrados, vermifugados e vacinados) para que acostumem com outros bigodes e fique mais fácil a adaptação na hora de ir a um novo lar. Claro, soltar com a minha supervisão.
Só que a minha temporária-mór, a Ariel, resolveu ter crises de ciúmes e, não bastasse, tô tomando o maior baile dos filhotes quando tento pegar um para devolver ao território deles. Fiquei tanto tempo sem ter bebês em casa, que esqueci como os bichinhos são ágeis e lisos que nem quiabo. Tá sendo um completo vexame... em compensação, os gatinhos-anjinhos estão sendo treinados para desviar de todos os perigos do universo. Preciso desenvolver uma nova técnica urgente, antes que eu dê um nó nas costas.
Meus pequenos temporários foram para o site de adoção ontem (http://www.adoteumgatinho.org.br/) e eu já tô com o coração apertadinho, pensando na saudade que vou sentir, em como seria bom se eu pudesse ficar com eles, como será que eles serão tratados, se vão sofrer muito até se acostumar, se vão sentir saudades, blá, blá, blá...
Espero, espelho meu, tem a
lguém mais banana do que eu? Também, acho que não é pra menos... Olha como meus temporários estão lindinhos:

Essa é a mamãe, a Lilás, que tem tamanho de uma gatinha de 7 ou 8 meses, depois de viver por 2 anos na rua:


Esse é o Café, um pretinho fofo, embora ainda um pouco medrosinho, e lindo, lindo, lindo:


E esse é o Figo, um petibanco rechonchudo de tudo, que gosta de colinho e dá lambidinhas de amor:


Tenho ou não tenho motivos para ser banana?